É fato que a maior
parte do público discente brasileiro se lembra do que é Cultura Nacional apenas
três dias ao ano: no Dia do Índio, no Dia do Folclore e no Sete de Setembro.
Qual é o resgate que se faz das tradições e do regionalismo brasileiro, que não
é, sabe-se, nem um pouco restrito, dentro das escolas? Sabe-se lá quantas
crianças estão especialistas sobre o cinema americano, mas não reconhecem
festas típicas de sua região. O crescimento de um País tem seu fundamental
início nas bases intelectuais de seu povo, eis a proposta de fórmula para um
Brasil melhor. Recuperam-se os adormecidos sonhos nacionais de expandir para o
mundo seu rico engajamento cultural.
Trabalhar
com valores nacionais é trabalhar a mente da criança para aceitar as
individualidades, um mundo cada vez mais globalizado não significa
desterritorializar-se e manter-se de portas abertas para receber um balde de
água fria estrangeira, mas sim aprender a dominar o valor do respeito e
praticar interação social mais do que nunca! Novas línguas, novos hábitos,
tradições e tendências. É disso que vive a internacionalização cultural, e que
tal conhecer mais sobre si e, assim, ter mais a oferecer ao mundo? Entender sua
própria essência e respeitar, antes de tudo, seu conterrâneo significa estar,
por fim, de acordo com as características intrínsecas de um cidadão do Novo
Mundo!